segunda-feira, 20 de julho de 2009

E isso de anjo-da-guarda, existe?


Não sei se é resultado de semelhanças entre determinados acontecimentos, ou simplesmente da minha mãe gritando “-Você não tem juízo?!”, mas existe alguma força, um ser, uma entidade, mandinga ou simplesmente uma seqüência lógica (ou não) de fatos que me fazem acreditar que eu tenho uma certa sorte (ou um anjo, segundo minha mãe) que me protege desse mundão-cão da vida.

Ok. Talvez não. Quem sabe são só fatos com uma semelhança mínima... Mas quem garante?

Dia desses, mais especificamente na véspera de São João, o trabalho acabou mais cedo. Eram umas duas horas da tarde, quando resolvi ir embora. Moro relativamente perto do meu trabalho, de forma que eu posso ir e voltar andando dependendo da situação. E esse dia me senti tranquilamente permitida a fazer o trajeto de volta à minha residência a pé. Pois bem, eu caminhava sossegada, fones nos ouvidos, pensando na vida e admirando aquela tarde pacífica, de ruas pacíficas, e eu, belamente, com um coração pacífico. Tudo lindo.

Mas então, percebo estar sendo seguida. Talvez por que a tarde estivesse pacífica de mais? É, eu sou lenta. Para não ser muito alarmante escondendo logo o meu celular, tirei apenas um fone do ouvido e continuei andando, esperando encontrar alguém no caminho. O engraçado é que eu nunca acredito que essa história de os caras estarem me perseguindo, era mesmo real, e até ficava imaginando inúmeras desculpas para dar aos assaltantes (umas até cômicas).

Então, eles não saiam da minha cola. Enveredei por umas três ruas ainda, até meu coração acelerar, pois definitivamente não tinha mais para onde ir. Eu vinha pelo meio da rua, de olho em qualquer possibilidade de fuga, enquanto eles se dividiram para me cercar pelos lados. Não tinha mais para onde fugir. Era ali. A sorte de Amana acabara.

Para um carro do meu lado: “-Oi, entra aí”. Eu, com aquela cara de Q, entro: “Que medo! Que sorte!” A mulher, e é imprescindível salientar aqui que eu nunca a havia visto, diz: “-Você viu?” Aí, eu percebi. A mulher viu toda a minha situação quando tirava seu carro da garagem, e me convidou a entrar. Trouxe-me em casa e eu disse
obrigada. Não sei o seu nome.

Contei a história pra todo mundo aqui em casa, e eles, obviamente me chamaram de desatenta, irresponsável entre outros. Foi aí que minha mãe disse que meu anio-da-guarda é muito bom comigo.

Não sei se acredito mesmo nisso, mas os fatos existem e pronto. Seja sorte, anjo-da guarda ou sei lá o que, isso foi no mínimo curioso. E juntou-se à minha vasta coleção de fatos de sorte, que é tema pra mais outros posts.

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