Hoje à noite presenciei algumas cenas que me deixaram assustada e revoltada. Eu estava no Terminal de Integração do Varadouro (aqui de João Pessoa) esperando meu ônibus para enfim, após um dia cheio de trabalho e universidade, poder voltar para casa e descansar. Um grupo de uns 20 meninos e umas 4 meninas chamavam a atenção da maioria das pessoas que estavam no local. De bermudas, chinelos, bonés e correntes penduradas no pescoço, os indivíduos do grupo falavam alto e dançavam ao som de algum forró de plástico que tocava naqueles carrinhos que vendem DVDs piratas do lado de fora da integração. Mas tudo bem, apesar da presença incômoda, estavam no direito que lhes cabia.
Apenas até esse momento. Eles ocupavam os dois lados de uma rampa por onde transitam várias pessoas dentro da integração e eis que por ela passa um casal de homossexuais (não tenho prova de que fossem, mas tudo indicava que eram) e começaram as ofenças. A cena não durou nem 15 segundos, mas foi o suficiente para doer em mim, que assistia de longe. Soltaram palavras ofensivas ao casal e um dos membros do grupo (embora estivesse muito mais para ‘gangue’) chegou a dar um soco nas costas do homossexual. Depois disso, passou por eles um “punk” (obviamente estou falando apenas do estilo de se vestir) e, novamente, soltaram palavras ofensivas e vaias.
Eis que meu ônibus chegou e a gangue (vou me referir assim agora) começou a se movimentar. Fiquei com medo de que fosse subir no mesmo ônibus que eu, mas não, ficaram do lado de fora gritando. Quando o ônibus estava de saída, um deles pulou e meteu uma mãozada na lataria do ônibus. Ouvi o cobrador explicar que mais cedo a gangue tentou pular a roleta, mas que ele havia chamado a polícia que os colocou para fora do ônibus. Por isso a gangue de arruaceiros estava toda ouriçada. O cobrador pareceu ter se arrependido e passou a viagem toda se queixando de ter tomado aquela atitude porque “é melhor perder a moral do que a vida”. Retaliação feelings!
O que eu penso? Que independente que classe social, cada pessoa possui uma índole e é ela que diferencia cada um de nós. É ela que nos orienta a fazer coisa boas, corretas, éticas ou seguir pelo lado das coisas erradas, sujas, violentas. Vai ser difícil dobrar meu orgulho e me fazer algum dia entender o trabalhos dos defensores dos direitos humanos quando esses direitos são aplicados à arruaceiros cheiradores de cola que não têm caráter, arrumam briga e não são dignos de viver em sociedade.
Sim, eu estou chateada, assustada, preocupada com minha segurança. Eu não tive (e não tenho) uma vida fácil. Estudei em escola pública, faço universidade pública, não tenho plano de saúde e nada é fácil pra mim. Mas tenho índole, valores e caráter e eles não me deixam seguir por caminhos tão medíocres, quanto mais, contribuir NEGATIVAMENTE para a sociedade em que vivo.
Apenas até esse momento. Eles ocupavam os dois lados de uma rampa por onde transitam várias pessoas dentro da integração e eis que por ela passa um casal de homossexuais (não tenho prova de que fossem, mas tudo indicava que eram) e começaram as ofenças. A cena não durou nem 15 segundos, mas foi o suficiente para doer em mim, que assistia de longe. Soltaram palavras ofensivas ao casal e um dos membros do grupo (embora estivesse muito mais para ‘gangue’) chegou a dar um soco nas costas do homossexual. Depois disso, passou por eles um “punk” (obviamente estou falando apenas do estilo de se vestir) e, novamente, soltaram palavras ofensivas e vaias.
Eis que meu ônibus chegou e a gangue (vou me referir assim agora) começou a se movimentar. Fiquei com medo de que fosse subir no mesmo ônibus que eu, mas não, ficaram do lado de fora gritando. Quando o ônibus estava de saída, um deles pulou e meteu uma mãozada na lataria do ônibus. Ouvi o cobrador explicar que mais cedo a gangue tentou pular a roleta, mas que ele havia chamado a polícia que os colocou para fora do ônibus. Por isso a gangue de arruaceiros estava toda ouriçada. O cobrador pareceu ter se arrependido e passou a viagem toda se queixando de ter tomado aquela atitude porque “é melhor perder a moral do que a vida”. Retaliação feelings!
O que eu penso? Que independente que classe social, cada pessoa possui uma índole e é ela que diferencia cada um de nós. É ela que nos orienta a fazer coisa boas, corretas, éticas ou seguir pelo lado das coisas erradas, sujas, violentas. Vai ser difícil dobrar meu orgulho e me fazer algum dia entender o trabalhos dos defensores dos direitos humanos quando esses direitos são aplicados à arruaceiros cheiradores de cola que não têm caráter, arrumam briga e não são dignos de viver em sociedade.
Sim, eu estou chateada, assustada, preocupada com minha segurança. Eu não tive (e não tenho) uma vida fácil. Estudei em escola pública, faço universidade pública, não tenho plano de saúde e nada é fácil pra mim. Mas tenho índole, valores e caráter e eles não me deixam seguir por caminhos tão medíocres, quanto mais, contribuir NEGATIVAMENTE para a sociedade em que vivo.
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