No meu caso, as expectativas se aplicam (ou aplicavam?) à aguardada festa de Réveillon, que, há quatro anos espero comemorá-la ao meu modo, e como já esperam, não deu certo.
Quando tinha 16 anos, amigos novos, turma nova, uma ilusória independência, me fez criar minha primeira expectativa à respeito da festa da virada de 2006 para 2007. Acabou que passei na nossa populosa e barulhenta praia de Intermares, ao som de uma banda de pagode qualquer. Horrível.
No ano seguinte, viajei para o sítio da minha avó, no interior da Paraíba. Seria um Réveillon com toda a família reunida. E foi. O caso é que eu, garota besta de 17 anos, apaixonadíssima pelo namorado, fiquei quase que aos prantos por estar longe dele. É importante ressaltar que faltou água durante toda a noite e que findamos por não tomar banho?
Camboinha: destino da família na virada de 2008 para 2009. Estar totalmente excluída do mundo, triste, ter marcado com os amigos e furar de última hora foi o fim da picada.
O último, ou seja, de ontem para hoje foi até legal, apesar de ter repetido a praia de Intermares, que continua barulhenta e populosa (além de “pagodeirenta”). Engraçado, passei a virada caminhando com bebidas na mão que eu estava levando para a tenda da minha tia. A festa acabou cedo, meu namorado novamente estava longe...
A meta para os próximos Réveillons é não criar expectativa alguma. É só uma festa. Só. São 05:48 da manhã. O céu está lindo de morrer. E eu sou apaixonada pela luz morna das manhãs que eu raramente vejo porque sou muito preguiçosa pra acordar cedo. E, magicamente, a primeira manhã de um novo ano, tem um espírito diferente, de esperança. É o que eu consigo ver por essa janela.
Bom novo dia a todos.
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