Há muito que não escrevo e há tanto para contar. Talvez para alguém que quisesse escutar aquelas conversas cotidianas, o comentário daquele filme, ou o diálogo com a mãe.
Hoje a hora do almoço, tornou-se literalmente ‘a hora do almoço’, onde simplesmente se come a comida que está no prato. Eu tinha minhas conjecturas do contexto “social” de um almoço, que seria aquele momento de se alimentar, conversar, trocar uma idéia, fofocar, lamentar...
Entendo perfeitamente que em um determinado momento da vida de cada ser humano, acontecem coisas que servem para deixá-lo mais responsável e a exemplo disso, o trabalho. Alguns mais cedo, outros nem tanto, mas, convenhamos que, gente que é gente, tem que trabalhar. É como ouvi uma vez: “o trabalho edifica o homem”, e em todos os sentidos. Aperfeiçoamento material, mental, espiritual, intelectual e mais uma infinidade delas. O fato é que o trabalho tem deixado muitas coisas importantes para o indivíduo em segundo plano. A hora do almoço: parece até um desperdício de tempo comer e conversar.
Eu tenho andado só, e sem nenhum direito de reclamar disso ou daquilo. Mas é um “só” à espera. É um tanto quanto complicado, e talvez só eu mesma entenda isso, mas é assim que estão as coisas. Enquanto espero e guardo o melhor de mim. Mas as pessoas, o mundo, eu, você parece que não ligam! Oras, e o amigo, o pai, a mãe, o primo, o marido, o namorado, tem lugar pra eles ou é perda de tempo? Só vale a companhia deles quando você não tem o que fazer? E a hora do almoço?
Vou catar a verdura do feijão assim: o prato e eu.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
A primeira manhã de 2010
Existem certas coisas na vida de uma pessoa, que por mais que você atue daqui, articule dalí, ela nunca dará certo enquanto você esperar por ela. Talvez um dia, por mero acaso, a coisa aconteça. A estratégia é não criar expectativas.
No meu caso, as expectativas se aplicam (ou aplicavam?) à aguardada festa de Réveillon, que, há quatro anos espero comemorá-la ao meu modo, e como já esperam, não deu certo.
Quando tinha 16 anos, amigos novos, turma nova, uma ilusória independência, me fez criar minha primeira expectativa à respeito da festa da virada de 2006 para 2007. Acabou que passei na nossa populosa e barulhenta praia de Intermares, ao som de uma banda de pagode qualquer. Horrível.
No ano seguinte, viajei para o sítio da minha avó, no interior da Paraíba. Seria um Réveillon com toda a família reunida. E foi. O caso é que eu, garota besta de 17 anos, apaixonadíssima pelo namorado, fiquei quase que aos prantos por estar longe dele. É importante ressaltar que faltou água durante toda a noite e que findamos por não tomar banho?
Camboinha: destino da família na virada de 2008 para 2009. Estar totalmente excluída do mundo, triste, ter marcado com os amigos e furar de última hora foi o fim da picada.
O último, ou seja, de ontem para hoje foi até legal, apesar de ter repetido a praia de Intermares, que continua barulhenta e populosa (além de “pagodeirenta”). Engraçado, passei a virada caminhando com bebidas na mão que eu estava levando para a tenda da minha tia. A festa acabou cedo, meu namorado novamente estava longe...
A meta para os próximos Réveillons é não criar expectativa alguma. É só uma festa. Só. São 05:48 da manhã. O céu está lindo de morrer. E eu sou apaixonada pela luz morna das manhãs que eu raramente vejo porque sou muito preguiçosa pra acordar cedo. E, magicamente, a primeira manhã de um novo ano, tem um espírito diferente, de esperança. É o que eu consigo ver por essa janela.
Bom novo dia a todos.
No meu caso, as expectativas se aplicam (ou aplicavam?) à aguardada festa de Réveillon, que, há quatro anos espero comemorá-la ao meu modo, e como já esperam, não deu certo.
Quando tinha 16 anos, amigos novos, turma nova, uma ilusória independência, me fez criar minha primeira expectativa à respeito da festa da virada de 2006 para 2007. Acabou que passei na nossa populosa e barulhenta praia de Intermares, ao som de uma banda de pagode qualquer. Horrível.
No ano seguinte, viajei para o sítio da minha avó, no interior da Paraíba. Seria um Réveillon com toda a família reunida. E foi. O caso é que eu, garota besta de 17 anos, apaixonadíssima pelo namorado, fiquei quase que aos prantos por estar longe dele. É importante ressaltar que faltou água durante toda a noite e que findamos por não tomar banho?
Camboinha: destino da família na virada de 2008 para 2009. Estar totalmente excluída do mundo, triste, ter marcado com os amigos e furar de última hora foi o fim da picada.
O último, ou seja, de ontem para hoje foi até legal, apesar de ter repetido a praia de Intermares, que continua barulhenta e populosa (além de “pagodeirenta”). Engraçado, passei a virada caminhando com bebidas na mão que eu estava levando para a tenda da minha tia. A festa acabou cedo, meu namorado novamente estava longe...
A meta para os próximos Réveillons é não criar expectativa alguma. É só uma festa. Só. São 05:48 da manhã. O céu está lindo de morrer. E eu sou apaixonada pela luz morna das manhãs que eu raramente vejo porque sou muito preguiçosa pra acordar cedo. E, magicamente, a primeira manhã de um novo ano, tem um espírito diferente, de esperança. É o que eu consigo ver por essa janela.
Bom novo dia a todos.
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